Não! Não temos que dizer sempre "Sim".
Quantas vezes dizemos "sim" mesmo quando o que nos apetece é dizer "não"?
Porque o fazemos? Onde esperamos mesmo que isso nos leve?
Quanto mais nos negamos - e dizer que sim ao outro quando o que queremos dizer é não, é mesmo uma grande negação de nós mesmos - mais aumentamos a probabilidade de trazer à nossa vida dissabores.
O que de facto ganhamos por nos contrariar? O que ganhamos em agir para agradar os outros?
Muitas vezes o que acontece é que o fazemos inconscientemente... mas enquanto o fazemos, de alguma forma esperamos vir a ter algum ganho através dessa atitude.
E ganhamos? Talvez o ilusório apreço das outras pessoas por fazermos o que elas esperavam de nós. Talvez o conforto de não termos que assumir o que realmente sentimos, o porquê do nosso não.
Mas esse conforto é, na maior parte das vezes, apenas temporário.
Mais cedo ou mais tarde teremos de lidar com o peso de nos pormos em último lugar.
De pensar primeiro nos outros e só depois em nós.
De ver as outras pessoas a assumirem o seu "não" e acharmos na nossa ilusão que estão erradas e que deveriam "sacrificar-se", tal como nós.
Na verdade... é bastante insano!
Esperamos que pensando primeiro nos outros, os outros pensem primeiro em nós.
Mas... será que isso acontece? E será que é mesmo suposto acontecer?
Não faria tão mais sentido pensarmos em nós e deixar que os outros simplesmente fizessem o mesmo?
Sem esperar que alguém venha nutrir as nossas necessidades?
Talvez fizesse mesmo toda a diferença!